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É normal ficar um pouco (ou muito!) perdido na hora de começar a estudar algo completamente novo.
Muitas pessoas que desejam aprender a falar inglês ficam desanimadas e até desistem por não saberem exatamente como iniciar ou prosseguir com seus estudos.
Calma! Este artigo vai te ajudar a dar os primeiros passos na sua jornada rumo à fluência em inglês.
Vamos refletir sobre vantagens e desvantagens dos diferentes caminhos possíveis para aprender, entre ser autodidata, ter aulas particulares ou se matricular em uma escola de idiomas.
Também vamos apresentar os assuntos que devem ser foco do iniciante e como identificar as próprias dificuldades, com o objetivo de facilitar o processo a longo prazo.
Índice
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Considerando que você sabe nada ou muito pouco de inglês, é difícil saber se o conteúdo que você tem em mãos ou lhe está sendo apresentado é de qualidade, ou se a sua compreensão dele está correta.
Independente do método de aprendizado, é importante certificar-se, antes de mais nada, que você possui o necessário para aprender o idioma de forma completa.
A seguir, estão alguns pontos que devem ser levados em consideração para comparar as três formas de aprender a falar inglês:
Autodidata
PRINCIPAIS PONTOS POSITIVOS
Mecanismos de aprendizado podem ser totalmente adaptados ao estudante
Quando você é a única pessoa que decide o que estuda, quando estuda, porque estuda, etc, pode criar um plano de ensino totalmente adaptado para suas necessidades e interesses.
Se música é um de seus grandes interesses, por exemplo, você pode fazer uma imersão nas letras de canções em inglês.
Buscar formas de aprender através dos seus gostos sempre gera um forte estímulo para se dedicar.
É claro que é possível usar seus interesses para gerar estímulo em todos os métodos de aprendizado mas, quando é necessário seguir a risca um plano de ensino imposto, este material “sob-medida” é necessariamente complementar.
Enquanto isso, sendo autodidata, você pode sentir que aprende mais se dedicando às canções de suas bandas favoritas 60% do tempo e a um plano de estudo tradicional no restante.
Se funciona para você, tudo bem! O autodidata tem também a vantagem de poder testar diferentes materiais, pouco a pouco, para encontrar algo que considere ideal.
Além do material, a própria forma de aprender é totalmente decisão do estudante.
Isto é uma enorme vantagem para quem não se acostuma facilmente a escolas, ou métodos acadêmicos clássicos.
Baixo investimento financeiro
Hoje em dia é totalmente possível não somente aprender um pouco de inglês, mas se tornar fluente no idioma, gratuitamente.
Graças à internet, há muito material didático e informação em geral disponível.
Se você decidir fazer investimentos financeiros para aprender de forma autodidata, há uma grande variedade online de produtos específicos para aprender inglês, com diferentes valores: e-books didáticos, cursos online, aplicativos, etc.
Em comparação com o investimento em aulas, sejam particulares ou em uma escola, este é um baixíssimo investimento com um bom retorno.
É ideal para quem não possui um grande orçamento, mas também não se sente confiante para aprender totalmente sozinho.
Maior engajamento
Existem exceções, porém, em geral, quem estuda por conta própria (e está motivado) tende a se dedicar mais do que quem faz aulas programadas.
Quando um estudante recebe instruções exatas e, supostamente, completas, é comum que relaxe e não realize nada além do que lhe foi proposto.
Além disso, quando se é autodidata, não há um objetivo único a se alcançar em termos de quantidade de conteúdo ou que tipo de vocabulário deve-se dominar primeiro.
O estudante autodidata pode criar um plano de estudos específico que estimule seu próprio engajamento, com assuntos de seu interesse, na medida que julgar necessário para aprender no ritmo que deseja.
PRINCIPAIS PONTOS NEGATIVOS
Muito tempo dedicado a pesquisa e planejamento
Para ser autodidata você gastará boa parte do seu tempo pesquisando material didático e planejando seu cotidiano de estudos.
Se você não tem tanto tempo livre para dedicar-se ao inglês, isso poderá ser um problema.
Lidar com a própria confusão
Para não acabar se perdendo no meio do caminho, o estudante precisa ter dois trabalhos: o de estudante e professor, e isso pode ser desgastante.
É necessário desenvolver uma auto-percepção em relação ao seu aprendizado, primeiramente de uma perspectiva objetiva – qual assunto estudo primeiro? e depois? e depois? – e então de uma perspectiva subjetiva – quais são minhas dúvidas? como respondê-las?
Se o estudante está seguindo um curso autodidata online, ou outro produto didático completo, este problema diminui, mas ainda existe.
Você precisa saber fontes confiáveis onde pode tirar suas dúvidas. Por exemplo, o site Forvo tem as pronúncias corretas de qualquer palavra, então você precisa checar sua dúvida de pronúncia lá, não pelas ferramentas do Google.
Possibilidade de aprender algo errado
Acontece, que a maioria das pessoas que estudou inglês com ou sem professores aprendeu algo, por menor que seja, errado – ou seja, falhou em perceber uma confusão e não chegou a formular uma dúvida, ficando com uma compreensão errada que vai gerar problemas adiante.
A boa notícia é que, cedo ou tarde, o estudante percebe o erro. Para o autodidata se certificar que está percebendo seus erros deve recorrer à formas de avaliar seu desempenho.
Nas escolas de idiomas em geral são realizadas provas.
O autodidata pode também realizar provas online, mas há diversas outras formas de buscar avaliação.
Como buscar uma pessoa fluente em inglês para conversar e apontar seus erros ao fim de um trimestre de estudos, por exemplo – um amigo ou um anglófono nativo em aplicativos de conversação.
Aula particular
PRINCIPAIS PONTOS POSITIVOS
Atenção exclusiva do professor
Este é o mais importante diferencial das aulas particulares.
A atenção exclusiva faz com que seja possível aprender mais conteúdo, em menos tempo.
Além disso, garante que você terá a oportunidade de sanar todas as suas dúvidas imediatamente.
Para quem precisa de mais acompanhamento no aprendizado, pois tem dificuldade para estimular e manter o próprio engajamento, a aula particular se mostra muito mais eficaz que a aula em uma turma com mais alunos.
O maior custo-benefício e o melhor investimento
Em comparação com outros investimentos, o nível de aproveitamento possível com aulas particulares e a diversidade de valores no mercado colocam esta forma de aprendizagem como a melhor em termos de custo-benefício.
Em geral, é necessário um alto investimento financeiro para fazer aulas particulares de inglês.
Por outro lado, há a segurança do investimento: os professores particulares que cobram caro são também os mais experientes – enquanto numa escola de idiomas, você pode pagar a mesma mensalidade e ter aulas com um professor recém-graduado e, no nível seguinte, com outro, que tem dez anos de experiência.
Flexibilidade
Os professores particulares costumam oferecer flexibilidade de horários para as aulas, assim como para combinar pausas, aulas-extra, e quaisquer outras eventualidades.
Para quem tem o cotidiano repleto de compromissos, é muito difícil iniciar um processo de aprendizado novo e se adequar a um plano de estudos fixo.
Investir em aulas particulares garante que, mesmo sendo uma pessoa ocupada, você aprenda a falar inglês.
A atenção exclusiva do professor e a possibilidade de ter aulas personalizadas, voltadas aos seus interesses, necessidades e expectativas específicas com o idioma, traz segurança neste sentido.
Possibilidade de estudar do básico ao fluente com o mesmo professor
Além da possibilidade de ter aulas personalizadas, você ainda pode ser acompanhado pela mesma pessoa do nível básico ao mais avançado.
Seu professor lhe conhecerá cada vez melhor, desde seus gostos a suas manias quando fala inglês, e poderá criar atividades cada vez mais interessantes para você.
PRINCIPAIS PONTOS NEGATIVOS
É necessário pesquisar para escolher o melhor professor
Diferente das escolas de idiomas, que tem nomes conhecidos, você precisa primeiramente pesquisar na internet, entre seus conhecidos e nos espaços que frequenta por professores qualificados.
O ideal é selecionar professores que tenham sido indicados por pessoas que fizeram aulas com eles.
Muitos oferecerem aulas iniciais gratuitas como teste, o que ajuda muito a decidir. Você pode marcar diversas aulas-teste no período de um mês e então escolher seu professor.
Médio a alto investimento financeiro
Como já foi mencionado, apesar de ser um ótimo investimento, ter aulas particulares pesa no bolso.
Para quem tem um baixo orçamento, não há motivo para esperar: melhor investir na medida que você pode agora e começar a estudar.
Escolas de idiomas
PRINCIPAIS PONTOS POSITIVOS
Credibilidade, tecnologia e qualidade dos grandes nomes
Entre as três formas de estudar, esta é a que possui maior credibilidade em termos de currículo.
No mais, escolher uma escola renomada como a Cultura Inglesa, por exemplo, também garante acesso à tecnologia e alto padrão de qualidade.
Atividades em grupo
Escolas de idiomas proporcionam atividades em grupo, estratégia didática que diversifica o aprendizado, e a oportunidade de praticar inglês com diversas pessoas, o que pode fazer muita diferença.
Com a pluralidade na turma, todos acabam aprendendo um pouco de vocabulário referente a vida de cada um e desta forma você pode aprender palavras inesperadas, que dificilmente pesquisaria por conta própria.
É também sempre benéfico acompanhar o aprendizado de outras pessoas no mesmo nível que você (sem se comparar a elas!), afinal podemos aprender muito com as dúvidas, acertos e erros dos outros, além dos nossos.
Atividades extra
Algumas escolas de idiomas oferecem atividades extras, como aula de teatro, aula de música, reforço gramatical, aula de conversação, etc.
Apesar de ser possível fazer atividades extra com professores particulares também, nas escolas de idiomas você encontra mais opções, e são geralmente atividades em grupo.
PRINCIPAIS PONTOS NEGATIVOS
Aulas-padrão para todos com diferentes professores
Em contraste com as aulas particulares e os estudos autodidatas, na grande maioria das escolas de idioma não há a possibilidade de personalizar as aulas.
O menor custo-benefício
Se compararmos a aula em escola e a aula particular, na segunda há mais vantagens pelo alto investimento financeiro que ambas demandam.
Por onde começar a estudar?
O Nível A1, ou seja, o primeiro nível, aquele que o estudante iniciante pretende alcançar quando começa a estudar inglês, é definido como saber o suficiente para interações simples, como dominar diálogos breves do cotidiano ou vocabulário para uma viagem turística a um país anglófono.
Para criar uma boa base de inglês no início dos estudos, é necessário atentar-se à gramática, à fonética e ao vocabulário.
A lista básica de assuntos que precisam ser estudados no nível A1:
fonética básica, abecedário
números ordinais e cardinais
artigos
substantivos contáveis e incontáveis
pronomes sujeito e objeto
adjetivos: comuns, demonstrativos, possessivos, etc
question words
vocabulário: datas e horários.
there is / there are
como formar frases afirmativas, negativas e interrogativas em diferentes tempos verbais: Present, Past Simple, Present Perfect, Present continuous
verbos regulares e irregulares
advérbios de frequência
preposições comuns, de lugar, de tempo
comparativos e superlativos
much / many
verbos modais
imperativo
intensificadores
vocabulário do cotidiano em geral
vocabulário do seu cotidiano
vocabulário dos seus interesses
Identificando suas próprias dificuldades
Mesmo sendo acompanhado por um professor, você é o único responsável pelo seu aprendizado. Além de se dedicar aos estudos, é interessante desenvolver a capacidade de perceber suas dificuldades e trabalhá-las.
Preste atenção em sinais de barreiras que podem te impedir de avançar no inglês, como:
tensão, nervosismo excessivo para falar ou escrever em inglês
erros muito frequentes em campos específicos, como pronúncia ou ortografia.
esquecimento do que foi estudado
falta de interesse
E a lista continua. Ao identificar um problema, busque sua raiz – pode ser insegurança, pouca prática, mal planejamento do tempo, método de ensino inadequado, etc.
Com um professor, você tem como pedir ajuda, mas sendo autodidata é necessário saber como resolver o seu problema sozinho.
Algumas soluções são mais óbvias: errando muito a pronúncia dos verbos regulares no passado? Estude a pronúncia, treine. Para aprender como falar inglês correto.
Outros problemas vão exigir que você reflita mais profundamente sobre o que quer com a língua inglesa, o quanto consegue se dedicar ao aprendizado, o quanto está disposto a sair da zona de conforto.
Conclusão
Tudo é uma questão de adaptação às suas necessidades, ritmo, expectativas – guie seus estudos com isto em mente: se funciona, siga fazendo; se não funciona, tente outra coisa.
Não desista, você pode ultrapassar as barreiras que surgirem no caminho e alcançar a fluência no idioma.
Independente de como você estudar, você sempre vai aprender mais rápido e melhor se mergulhar de cabeça, se dedicar.
Ouça muita música em inglês, leia suas letras, tente cantar, baixe os aplicativos de apoio que puder, invista o que pode em material e tempo para pesquisas. Faça tudo que está ao seu alcance.
Esse foi o artigo sobre aprender a falar inglês espero que tenha gostado.
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