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Como preparar e dar aulas, avaliar alunos e mais questões importantes do trabalho.
Neste artigo, vamos refletir sobre como preparar e dar aulas particulares em comparação com aulas para turmas, citar diferentes tipos de avaliação e dar dicas para motivar seus alunos, apresentando um panorama geral do que deve ser levado em consideração ao ingressar na carreira de professor de inglês.
Ele é ideal para quem não sabe por onde começar!
Caso você não tenha experiência prévia com pedagogia, e decidiu começar a dar aulas de inglês pois é fluente no idioma, é normal que surjam diversas dúvidas ao longo do processo de suas primeiras aulas.
Questionamentos acerca de seu trabalho, na verdade, acompanham qualquer professor até a aposentadoria, mas com mais tempo de experiência você poderá se virar sozinho.
Até lá, pesquisas como a que te trouxe até aqui são bem-vindas.
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PARA PREPARAR SUAS AULAS, você precisa:
Escolher bem seu material didático básico e complementar
Se você conseguiu um trabalho em uma escola de idioma, a parte de material básico muito provavelmente já está resolvida.
Mesmo assim, em geral, o professor pode trazer material complementar, e quem propõe as atividades mais interessantes atrai mais atenção dos alunos.
Se você decidiu dar aulas particulares, é sua responsabilidade encontrar um ou mais materiais básicos para basear as atividades.
Como professor particular, você tem a liberdade de aplicar os materiais que quiser, na ordem ou frequência que quiser.
Apesar de mais trabalhoso devido a parte da pesquisa e análise do conteúdo, também é uma oportunidade de criar aulas originais, divertidas e personalizadas.
Você determina, em diálogo com o aluno, se vai seguir um modelo clássico, com um único material didático básico e algumas atividades complementares, ou usar diversos materiais com a mesma frequência, ou se vai realizar atividades alternativas (como aulas de conversação, etc).
Caso você tenha estudado inglês em uma boa escola e ainda possua o material que usou, pode utilizá-lo como uma referência.
Livros didáticos em geral só podem ser acessados por quem os comprou, portanto é interessante não se desfazer de quaisquer livros de inglês que tenha em casa.
Há uma grande quantidade de materiais didáticos disponíveis online gratuitamente ou por pequenas mensalidades.
Invista bastante tempo para pesquisar atividades didáticas interessantes e, pouco a pouco, tente desenvolver você mesmo algumas atividades complementares.
Escolher uma metodologia
O método precisa estar alinhado ao material didático, mas um mesmo conteúdo pode ser abordado de diversas maneiras.
Escolher uma metodologia significa definir a organização do material usado: a ordem dos conteúdos, a sua apresentação aos alunos, as formas de interação entre você e eles, e tudo mais.
Algo como as regras do jogo para poder preparar suas aulas, um modelo genérico (não necessariamente fixo) de como trabalhar com os materiais que você possui.
Dedique algum tempo para pesquisar métodos de ensino e aprendizado de inglês. Reflita sobre o que funcionou para você e outras pessoas que você conhece que são fluentes no idioma.
Analise o quanto cada metodologia combina com sua turma ou com seu aluno particular.
As metodologias de ensino de inglês mais conhecidas são a Tradicional, a Direta, a Audiolingual e a Sociointeracionista.
Porém, existem outras, e os professores mais audaciosos chegam a desenvolver sua própria.
Atentar-se às especificações da turma ou do aluno
Para quem faz aulas particulares, é muito estimulante perceber que o professor compreende suas dificuldades particulares e que seus interesses são levados em consideração.
Você pode personalizar as aulas para que o aluno trabalhe mais aquilo que domina menos e utilizando materiais que dialoguem com seu emprego, por exemplo.
Apesar de não ser possível realmente personalizar as aulas quando você ensina para uma turma, você ainda pode buscar atividades que atendam às especificações dos seus alunos.
Em uma turma com pessoas de diferentes países você pode propor aulas de conversação sobre as diferenças culturais, por exemplo.
DURANTE AS AULAS, é importante:
Postura: Fazer tudo ao seu alcance para deixar o aluno confortável
Desde a sua linguagem, que deve ser de acolhimento, até saber o limite entre estímulo e cobrança: sua postura nas aulas influencia muito o aprendizado dos alunos.
Suas escolhas não devem ser pautadas inteiramente no feedback dos estudantes, mas a opinião deles com certeza deve ser levada em consideração.
O aluno precisa estar confortável, sentir que você aceita o que eles tem para dizer.
Aceite tanto os elogios quanto as sugestões para melhorar: com os elogios, você sabe o que deve continuar fazendo, com as sugestões, você sabe o que deve parar de fazer.
Acolha as dúvidas do aluno com leveza.
Conte histórias de superação, mostre que esse tipo de dificuldade que ele está passando é completamente normal para quem está estudando no nível dele.
Organizar e aproveitar o tempo disponível
É preciso planejar-se para, na hora, aproveitar ao máximo o tempo que você tem para dar sua aula.
Se a aula tem 40 minutos, por exemplo, é possível dividi-la em duas atividades de 20 minutos.
Dependendo do tipo de aula (para uma turma, particular, presencial, online, sua duração, etc…) e dos materiais e metodologia que você usa, há diversas formas possíveis de trabalhar o tempo durante as aulas.
Você tem a liberdade de organizar-se como quiser, mas sempre certifique-se que cada minuto da aula pertence necessariamente a uma atividade específica.
Propor lição-de-casa interessante
Se já é difícil manter os alunos motivados durante a aula, convencê-los de que é ótimo fazer qualquer coisa depois da aula muitas vezes é um desafio ainda maior.
Uma boa forma de despertar o interesse pela lição-de-casa é propor algo completamente diferente do que foi visto em aula (claro que abordando os mesmos conteúdos, ou introduzindo assuntos que serão estudados a seguir, mas sendo um tipo de atividade contrastante com as das aulas).
Talvez nem sempre você possa mandar lições leves, mas pode deixar algumas coisas mais interessantes que encontrar na internet, por exemplo, para pelo menos compor uma parte do que o aluno deverá fazer em casa.
Considere usar os minutos finais da aula para explicar a proposta da tarefa e porque você a escolheu, o que faz dela interessante.
Deixe claro as vantagens de realizar cada lição.
Não insistir demais no mesmo assunto
A compreensão de alguns conteúdos é sempre mais complicada que de outros.
Como você está começando, pode ter dificuldade na hora de ajudar um aluno que não consegue avançar além de um ponto do conteúdo.
Casos excepcionais são a sua oportunidade de pesquisar bastante como ensinar determinado assunto.
Contudo, para não desmotivar o aluno em questão, é importante não insistir demais em um ponto específico, até porque é muito comum que algumas coisas fiquem mais claras com o avanço dos estudos e “tropeços” no aprendizado sejam corrigidos pelo próprio estudante.
Certifique-se, mais tarde, de que ele compreendeu o assunto. Se não, tente novamente ensiná-lo, com outros métodos.
Manter o foco
São muitos os caminhos possíveis para ensinar, há muito o que comentar e materiais de todos os tipos para explorar.
Tanta coisa que, se você não mantém o foco, pode acabar se perdendo.
É imprescindível que sua aula tenha um objetivo e que você tenha certeza de que ele foi alcançado ao fim de cada uma.
PARA AVALIAR e COORDENAR, você pode recorrer a:
Avaliação contínua
Se você tem liberdade para escolher como avaliar em uma escola de idiomas ou se é um professor particular que prefere fazer avaliações (mais tarde vamos falar sobre como é não avaliar – pelo menos não ativamente), pode optar pela avaliação contínua, onde cada atividade ou boa parte das atividades realizadas ao longo do período de um semestre, por exemplo, recebem notas, que se somam em uma média referente e determinam o nível do estudante no idioma.
Provas e trabalhos
Em contraste com a avaliação contínua, é possível fazer uma ou um pequeno número de atividades avaliativas, como provas ou trabalhos.
Ao início de um período (trimestre, semestre) você define a quantidade de avaliações que serão feitas e suas datas.
Elas devem abordar todos os assuntos essenciais do idioma estudados ao longo dos meses.
Avaliação passiva
Outra opção é não avaliar ativamente, ou seja, recorrer a um meio externo de exame.
De qualquer forma, ao realizar provas, trabalhos ou qualquer atividade avaliativa, você precisa comparar o domínio dos assuntos demonstrado pelo aluno com o domínio esperado em cada nível segundo o Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (Common European Framework of Reference for Languages – CEFR), pois é a referência mais concreta disponível para saber se seu aluno já pode estudar no próximo nível ou não.
Você então também pode optar por somente avaliar através de exames baseados no CEFR.
Existem diversos disponíveis gratuitamente online.
Contudo, é importante ressaltar que as avaliações ativas são muito benéficas, pois você pode dar mais feedback ao aluno.
Um calendário fixo
Para professores particulares, é importante acordar um calendário com o aluno, da mesma forma que eles existem nas escolas.
Isso porque, além da estabilidade para o trabalho, fica muito mais fácil organizar-se para planejar e avaliar quando as datas de todas as aulas estão fixadas por um período.
Você deve organizar o tempo para usá-lo da melhor forma.
De acordo com a quantidade de horas/aula realizadas por semana e o tipo de aula, aos poucos você encontrará os melhores modelos de calendário.
Conclusão
Com o passar do tempo, a experiência não faz com que deixem de existir dúvidas: algumas ainda existem, mas são mais curiosidades do que dúvidas, e o esclarecimento flui mais facilmente.
Confie em si mesmo, pesquise bastante e tente sempre melhorar, logo você estará com menos e menos dúvidas para preparar e dar aulas.
O objetivo é que você gere um modus operandi e o processo todo se torne mais natural para você.
E não menos importante: divirta-se aprendendo a ensinar.
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