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Aprender um novo idioma é como construir uma casa: começamos pela estrutura que vai sustentar tudo que vem depois. Ou seja, para tudo tem uma ordem! Não adianta querer escolher os quadros se as paredes ainda nem foram construídas. Quando aprendemos inglês, precisamos de uma base forte e resistente de léxico, ou seja, de vocabulário. As palavras são os nossos tijolos. Aí surge uma das perguntas mais importantes é: por onde começar a estudar?
A resposta está em usar uma ordem lógica e estratégica para aprender as classes gramaticais! Assim, você vai conseguir memorizar de maneira mais rápida para o uso.
A ideia aqui não é ignorar a complexidade da língua, mas sim criar um caminho de aprendizado eficiente e motivador, onde cada novo “tijolo” de conhecimento te permita construir frases claras o mais rápido possível.
Para construir sua “casa” de palavras, essa é a ordem sugerida:
1. Substantivos;
2. Verbos;
3. Adjetivos;
4. Pronomes;
5. Artigos e Determinantes.
6. Preposições;
7. Advérbios;
8. Conjunções;
Fase 1: As paredes da casa (substantivos, verbos e adjetivos)
1. Substantivos (Nouns): o começo
Os substantivos — ou os nouns — são a base de tudo. Eles nomeiam as pessoas, os lugares, os objetos e as ideias ao nosso redor. Começar por eles é natural porque são concretos, fáceis de visualizar e associar a imagens. Aprender um conjunto inicial de substantivos comuns vai te dar a capacidade de apontar para o mundo e dar nomes às coisas.
Palavras como house (casa), food (comida), friend (amigo), city (cidade) são o começo.
2. Verbos (Verbs): a ação
Agora, com alguns substantivos na cabeça, é hora de partir para a ação! Os verbos — verbs — são o motor da frase. Eles conferem movimento, existência e estado.
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O problema não é você. É a metodologia errada. A maioria dos brasileiros passa anos estudando e não consegue manter uma conversa básica.
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Ver Cursos que Funcionam →Devemos, então, aprender verbos de ação, como go (ir), eat (comer), work (trabalhar), sleep (dormir).
E também os verbos auxiliares, como be (ser), have (ter), do (fazer), can (poder), want (querer).
De repente, a frase I want food começa a fazer sentido!
3. Adjetivos (Adjectives): os detalhes
Agora que já podemos dizer o que é e o que faz, podemos começar a descrever como é…
Os adjetivos — os adjectives — trazem cor, tamanho, qualidade e emoção para o vocabulário.
Palavras como good (bom), bad (mau), big (grande), happy (feliz), red (vermelho) permitem que food vire good food e house vire big house.
Essas palavras aumentam sua capacidade de descrever, tornando sua comunicação mais clara e também mias individual: I want food agora é I want good food! Ninguém quer comida que não seja good, certo?
Fase 2: A pintura da casa (pronomes, artigos e determinantes)
7. Pronomes (Pronouns): quem?
Apesar de usarmos pronomes pessoais (como I, you, he) desde o começo do aprendizado, estudar os pronomes de maneira mais completa vai ajudar bastante.
Pronomes objeto (me, him), possessivos (mine, yours) e reflexivos (myself) são formas de tornar a comunicação mais eficiente e também evitam repetições desnecessárias.
8. Artigos e determinantes (articles and determiners): definindo as palavras
Deixamos os artigos (a, an, the) e outros determinantes (this, that, some, any)para essa segunda fase não por serem menos importantes, mas porque sua função é puramente gramatical e contextual.
Eles são a cereja do bolo, os elementos que soam mais nativos quando usados corretamente. Compreender a diferença entre a book (qualquer livro) e the book (aquele livro específico) é um sinal de um domínio mais apurado.
Fase 2: A decoração da casa (preposições, advérbios e conjunções)
4. Preposições (Prepositions): o GPS da língua
Esta é, talvez, a transição mais delicada.
Preposições como in, on, at, to, from, with são bem abstratas e mais difíceis, mas são essenciais para definir relações de tempo, lugar e posse. Elas são desafiadoras porque sua lógica nem sempre coincide com a do português.
Apesar disso, elas são muito necessárias: sem elas, frases como I go to the mall with a friend (Eu vou para o shopping com um amigo) são impossíveis.
Atenção: aprendê-las em exemplos fixos é mais eficaz do que tentar decorar regras abstratas! Quando for estudar, sempre use um exemplo para facilitar a memorização.
5. Advérbios (Adverbs): ajustando o tom e a intensidade
Se os adjetivos descrevem substantivos, os advérbios descrevem verbos, adjetivos e até outros advérbios. Eles respondem a perguntas como “como?”, “quando?” e “onde?”.
Palavras como quickly (rapidamente), always (sempre), here (aqui) e very (muito) vão dar toques de precisão à sua frase e permitir uma expressão mais clara. I eat torna-se I eat quickly; good torna-se very good.
6. Conjunções (Conjunctions): juntando os pensamentos
As conjunções são os conectivos que juntam as ideias, criando frases mais complexas e fluidas.
Palavras como and (e), but (mas), because (porque), so (então) e if (se) são a chave para sair de frases soltas e desconexas
I was tired. I went to bed. passa a ser I went to bed because I was tired.
Conjunções são essenciais para expressar razão, contraste, condição e consequência, e elas aumentam seu nível de fluência de maneira significativa.
Conclusão
Esta ordem proposta não é uma regra absoluta, mas um mapa estratégico. Ela respeita a curva de aprendizado, cuidando para que cada novo grupo de palavras tenha um propósito claro e imediato: permitir a construção de frases cada vez mais complexas e significativas. Ao seguir esta sequência, você vai montando aos poucos o kit de ferramentas necessário para construir a sua própria voz em inglês, de forma confiante e eficaz.
⚠️ Você está aprendendo... ou apenas estudando?
Seja honesto: quantos anos você já "estuda" inglês e ainda trava na hora de falar?
A verdade: Ler artigos e fazer exercícios soltos não te levam à fluência. Sem método estruturado, você fica estagnado.
📊 Com método estruturado: fluência em 6-12 meses
Estudando sozinho: média de 5-7 anos (quando alcançam)
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